terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Revolução Moderna

Pelo fato de a mídia transmitir tantos escândalos referentes à política brasileira, noutro dia eu me peguei pensando que talvez somente uma revolução pudesse por um fim em tantos desmandos.
Após muito refletir sobre o significado da palavra revolução, consultei o Mini Aurélio (Dicionário da Língua Portuguesa) e entendi que o meu conceito sobre revolução estava firmemente apoiado pela definição lá encontrada. Antes que você tenha a oportunidade de ler aqui, qual é a definição de revolução – segundo o dicionário da língua portuguesa – lhe convido a meditar um pouco e tentar conhecer o seu próprio discernimento sobre o assunto. Pois bem, se você já cumpriu sua pequena tarefa, agora leiamos abaixo, o que significa a palavra revolução.
Revolução:
1. Ato ou efeito de revolver(-se) ou revolucionar(-se).
2. Rebelião armada; revolta, conflagração, sublevação.
3. Transformação radical de estrutura política, econômica e social, dos conceitos artísticos ou científicos, etc.
4. Movimento de um astro em redor de outro.

Baseado então no sentido da palavra revolução, ouso afirmar que talvez a política brasileira ainda tenha concerto, e para isto seria necessário uma transformação radical da estrutura política, isto seria uma verdadeira e pacífica revolução, se seria silenciosa, já se torna meio improvável de dizer. Como o Brasil é um país de regime democrático, isto até que não deveria ser mudado, basta apenas que se cumpra neste país, o sentido literal da palavra democracia. Quando digo revolução no Brasil em dias de hoje, afirmo que deveríamos mudar todas as cabeças políticas que a muito tempo estão envolvidos ou mergulhados na corrupção, e isto sim, seria uma revolução.
Á exemplo de revoluções passadas, como a revolução francesa, de Cuba, da Rússia, e várias outras, foi necessário que morressem pessoas e o seu sangue fosse jorrado na terra, por hora, não julgarei aqui o mérito e as mudanças fruto destas revoluções. Em dias de hoje não seria tolerada tamanha loucura, de sair por aí matando pessoas e se apoderando a força de suas propriedades em nome de uma mudança radical. Agora, em pleno século XXI, temos uma arma melhor e eficaz para se realizar tal feito, o discurso e a diplomacia. É necessário que os homens cultos e eloqüentes ergam suas vozes e chame o povo para esta revolução moderna, nossa arma é o voto.

5 comentários:

  1. "Por hora o que posso dizer é que sim, a esperança". Se nos for mostrado o que acontece por dentro a cada passo...

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  2. Certamente a esperança existe, e o que acontece por dentro, todos saberão.

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  3. REVOLUCIONAR-SE
    Nas últimas eleições, na sala de aula, alguns alunos me perguntaram sobre o Voto, Política, Políticos, entre outros... Lembro que falei-lhes para não confundirem a Política, a ciência, com politicagem, pois são coisas distintas, a primeira é fantástica, pois sem ela não nos humanizamos... Mas a outra é fruto de um problema nosso... Quando respondi sobre o Voto eu disse-lhes que eles deveriam votar em si mesmos... Ficaram zombando de mim... Então expliquei-lhes que estava dizendo que quando fossem votar, deveriam votar pensando em quais papeis desempenhariam nesse processo democrático, não deveriam votar, colocar sua confiança no outro e não fazer mais nada, o que corriqueiramente acontece, mas deveriam atuar constantemente, como se fossem eles próprios (e o são) que lá estivessem, para fiscalizar e intervir, para melhorar a sociedade... Por fim, alguns disseram: Ah professor, a gente até que tenta mudar as coisas, mas nunca mudam... Então retruquei: Lembrem-se, quando não puderem fazer mais nada para mudar a situação, ainda assim, poderemos mudar alguma coisa, poderemos mudar a nós mesmos... Esta é a mais importante mudança que precisamos buscar...
    Quando se fala de Revolução, lembro que, realmente, nunca foi e não será fácil, pois romper com as estruturas de uma sociedade é uma batalha que poucos povos intentaram, mas poucos foram os resultados... A Francesa, bem, veio depois da Independência Americana, na qual já pregava os direitos universais... A Russa, foi num momento em que o país estava ainda nos sistemas de feudos e ruiu por completo em 1989. Em Cuba, que ficou isolada, foi muito boa para quem ficou no poder, mas o próprio Che saiu, acredito que não se contentou com a ditadura que Fidel iria impor por mais de 50 anos... Sem falar que a Revolução Francesa abriu espaço pra Napoleão intentar conquistar o mundo a ferro e fogo... Eu Vejo um Revolução que deu Certo, a Americana, mas mesmo assim com reservas... Pois lá se instalou um regime democrático que passados mais de 200 anos, as pessoas acreditam e confiam... Acho que nós precisamos fazer nossa revolução sem ter que se espelhar nos outros... Somos diferentes em muitos aspectos e freqüentemente e ainda acreditamos que o que dá certo lá fora dá certo aqui também...
    Penso que precisamos Fazer Tal Revolução, mas uma revolução que transforme e limpe nossa alma do medo, da luta (quando necessária), do terror, da preguiça, do desleixo... Política também é educação, pois ambas precisam uma da outra e neste processo a revolução armada já não está no contexto (espero que por um bom tempo). Precisamos nos armar com Caráter, Honestidade, Trabalho, Respeito, Virtude, Serviço... Senão, vamos trilhar os caminhos dos revolucionários franceses que depois da carta de direitos do homem, que dentre eles declarava que a educação era direito de todos (bem, todos que podiam pagar pela a educação), começou a separar o povo da aristocracia... Quando chegar o dia em que nossa sociedade enxergar nossos representantes como sujeitos que estão para nos representar, para trabalhar em nosso favor (não para fazer favores), para emanar os anseios da sociedade, com a participação direta da sociedade, que precisa, parafraseando Paulo Freire: APRENDER POLÍTICA PARA PODER FAZÊ-LA E DEPOIS, POR ELA SERMOS FEITOS...
    Esta Revolução de que você fala amigo, parte do que estás fazendo... Ou seja, não se contentar e não baixar a cabeça (como muitas pessoas fazem)... Rogo para que outras pessoas possam seguir teu exemplo e partir para mudarem-se e à sociedade... Abraços...
    Atenciosamente
    Edmilson Silva de Sá

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  4. REVOLUCIONAR-SE
    Nas últimas eleições, na sala de aula, alguns alunos me perguntaram sobre o Voto, Política, Políticos, entre outros... Lembro que falei-lhes para não confundirem a Política, a ciência, com politicagem, pois são coisas distintas, a primeira é fantástica, pois sem ela não nos humanizamos... Mas a outra é fruto de um problema nosso... Quando respondi sobre o Voto eu disse-lhes que eles deveriam votar em si mesmos... Ficaram zombando de mim... Então expliquei-lhes que estava dizendo que quando fossem votar, deveriam votar pensando em quais papeis desempenhariam nesse processo democrático, não deveriam votar, colocar sua confiança no outro e não fazer mais nada, o que corriqueiramente acontece, mas deveriam atuar constantemente, como se fossem eles próprios (e o são) que lá estivessem, para fiscalizar e intervir, para melhorar a sociedade... Por fim, alguns disseram: Ah professor, a gente até que tenta mudar as coisas, mas nunca mudam... Então retruquei: Lembrem-se, quando não puderem fazer mais nada para mudar a situação, ainda assim, poderemos mudar alguma coisa, poderemos mudar a nós mesmos... Esta é a mais importante mudança que precisamos buscar...
    Quando se fala de Revolução, lembro que, realmente, nunca foi e não será fácil, pois romper com as estruturas de uma sociedade é uma batalha que poucos povos intentaram, mas poucos foram os resultados... A Francesa, bem, veio depois da Independência Americana, na qual já pregava os direitos universais... A Russa, foi num momento em que o país estava ainda nos sistemas de feudos e ruiu por completo em 1989. Em Cuba, que ficou isolada, foi muito boa para quem ficou no poder, mas o próprio Che saiu, acredito que não se contentou com a ditadura que Fidel iria impor por mais de 50 anos... Sem falar que a Revolução Francesa abriu espaço pra Napoleão intentar conquistar o mundo a ferro e fogo... Eu Vejo um Revolução que deu Certo, a Americana, mas mesmo assim com reservas... Pois lá se instalou um regime democrático que passados mais de 200 anos, as pessoas acreditam e confiam... Acho que nós precisamos fazer nossa revolução sem ter que se espelhar nos outros... Somos diferentes em muitos aspectos e freqüentemente e ainda acreditamos que o que dá certo lá fora dá certo aqui também...
    Penso que precisamos Fazer Tal Revolução, mas uma revolução que transforme e limpe nossa alma do medo, da luta (quando necessária), do terror, da preguiça, do desleixo... Política também é educação, pois ambas precisam uma da outra e neste processo a revolução armada já não está no contexto (espero que por um bom tempo). Precisamos nos armar com Caráter, Honestidade, Trabalho, Respeito, Virtude, Serviço... Senão, vamos trilhar os caminhos dos revolucionários franceses que depois da carta de direitos do homem, que dentre eles declarava que a educação era direito de todos (bem, todos que podiam pagar pela a educação), começou a separar o povo da aristocracia... Quando chegar o dia em que nossa sociedade enxergar nossos representantes como sujeitos que estão para nos representar, para trabalhar em nosso favor (não para fazer favores), para emanar os anseios da sociedade, com a participação direta da sociedade, que precisa, parafraseando Paulo Freire: APRENDER POLÍTICA PARA PODER FAZÊ-LA E DEPOIS, POR ELA SERMOS FEITOS...
    Esta Revolução de que você fala amigo, parte do que estás fazendo... Ou seja, não se contentar e não baixar a cabeça (como muitas pessoas fazem)... Rogo para que outras pessoas possam seguir teu exemplo e partir para mudarem-se e à sociedade... Abraços...
    Atenciosamente
    Edmilson Silva de Sá

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  5. Caro irmão
    A exemplo do que já fizemos com outros candidatos, disponibilizamos a página noticiosa do GIA (Grupo Informativo Alaum) http://lugarmormon.blogspot.com para publicar um texto de sua autoria onde se possa apresentar aos seus concidadãos e lhes diga porque devem votar em si.
    Poderá enviar o seu texto para editor@alaum.net
    Abraço
    Rui Gaspar

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