quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

A Organização da Sociedade

Desde que os homens começaram a conviver juntos em grupos de todos os tamanhos, tornou-se indispensável a necessidade de haver algum tipo de organização social.
Em determinados momentos da história, estes grupos sociais se uniram a outros grupos sociais dando origem as cidades. Assim, as cidades unidas por interesses comuns deram origem aos reinos, foi quando a organização dos indivíduos deixou de ser tribal e tornaram-se países. Havia então a necessidade de formular leis e regras que fossem respeitadas por todos os participantes das diferentes organizações sociais.
É da Grécia antiga que vem o primeiro exemplo de democracia, o poder estava nas mãos do povo, que escolhiam os seus governantes e formulavam as leis que davam a todos os cidadãos os seus direitos e deveres.
Houve um período na história humana, em que imperava a vontade de um homem, o rei. É o tempo que os historiadores chamam de absolutismo. Todo o poder estava nas mãos do rei, e por meio de pesados impostos, pegava do povo, tudo o que queria para o seu luxo e sustento. O povo tinha que aceitar a vontade absoluta do rei, os que se opuseram a este sistema de governo, perdiam o direito de falar, junto com suas cabeças. E se algo pudesse piorar, pode apostar que ficaria pior. Enquanto os reis ficavam cada vez mais ricos, o povo ficava cada vez mais pobre.
Algumas pessoas podem achar que a figura de um rei, uma rainha, príncipes e princesas, seja algo lindo de encher os olhos, por causa de suas roupas e sua pompa, mas alguns destes personagens foram o que poderia existir de pior para um povo, pois alguns monarcas oprimiram o seu povo até o limite, foi nesse momento que o povo começou a morrer de fome.
Nas histórias e fábulas infantis a figura de um rei e uma rainha, ou o amor de um príncipe e uma princesa, pode ser algo lindo, mas a realidade quase sempre foi o oposto desta fantasia. No livro sagrado dos Mórmons, em Mosias 23:7-8 lemos o conselho de um homem sábio: “... Não é aconselhável que tenhais um rei. Não obstante, se fosse possível ter sempre homens justos como reis, seria bom que tivésseis um rei.”.
Aos leitores deste blog, eu chamo a atenção para os fatos ocorridos na França durante o século XVIII por causa dos reis Luís XIV, Luís XV e Luís XVI. Certas são as palavras deste homem sábio: “Não é aconselhável que tenhais um rei.”. E o conselho mais importante que podemos receber: “E também, que em ninguém confieis para ser vosso mestre ou ministro, a não ser que seja um homem de Deus, que ande em seus caminhos e guarde os mandamentos.”. Eu enfatizo aqui o conselho que ele nos dá, escolhamos para serem os nossos mestres e representantes, alguém que possa ser considerado um homem de Deus.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Opnião Política - O Início

Diante de um legado infeliz e pouco satisfatório dos acontecimentos políticos no Brasil, é que fui levado a refletir sobre esta necessidade especial da humanidade, a política.


Em primeiro lugar, desejo afirmar que todas as pessoas deveriam se inserir na política, ou pelo menos ter o desejo de participar dela, não por vaidade ou outro motivo sujo, mas com o objetivo de desempenhar o real papel que a política exige do ser humano, e depois de cumprir o seu papel, ter a certeza de ser lembrado como um gestor competente, e que vale a pena ser recordado pelo povo que o elegeu. O primeiro passo para trilhar este lindo caminho, seria filiar-se e militar em um partido.


A escolha de um partido pouco importa se:

  1. O gestor não segue a ideologia partidária,
  2. Se ele próprio não tem sonhos para o povo,
  3. Se não tiver ideal de democracia e liberdade,
  4. Se apenas legislar em benefício próprio e de uma minoria abastada,
  5. Se apenas fizer o que se sabe que políticos corruptos fazem muito bem neste país, menos governar para o bem do povo.
Então, pouco importa a filiação partidária, se um homem entra na política por interesses próprios, vaidade e mesquinhez.

Todo ser humano é um político por natureza, daí para a necessidade de exercer este papel, é que se faz necessário escolher um partido. Ao abraçar uma determinada legenda, você já declara concordar com sua ideologia – Se houver – e transmite a todos, quais são os seus ideais, ainda que seus sonhos estejam mais além do que se espera de seu partido.

É bem público e notório, que muitos brasileiros se desapegam da política. Não é raro ouvir alguém falar que “tudo isso é uma cachorrada”. Entretanto, é fácil entender, o porquê tantas pessoas rejeitam qualquer envolvimento político. Até mesmo pessoas que já trilharam este caminho, não fazem cerimônias ao afirmar que “é impossível não se corromper”. Então, diante deste cenário eu pergunto, há esperanças para o povo brasileiro?